segunda-feira, 30 de junho de 2014

Torcedor segue a seleção da Nigéria na Copa e sonha com feito contra a França

Torcedor segue a seleção da Nigéria na Copa e sonha com feito contra a França


Jackson Christopher é nigeriano e está acompanhando de pertinho o desempenho da seleção. Ele já foi em cinco jogos do Mundial e estará neste segunda-feira, em Brasília

É durante a Copa do Mundo que Jackson Christopher mata a saudade de casa. No Brasil há quase três anos, o nigeriano de 24 anos está acompanhando de perto o desempenho da seleção do país onde nasceu. E para continuar dando sorte ao time de Stephen Keshi, ele já sabe o que vai fazer nesta segunda-feira: assistir das arquibancadas do estádio Mané Garrincha, em Brasília, o confronto contra a França, às 13h. Vale vaga para as quartas-de-final.
A oportunidade de ficar mais perto dos compatriotas foi um presente na vida turbulenta da Christopher no Brasil. Ele chegou ao país em novembro de 2011 através de um empresário nigeriano, o Salaw Ajibola Areokuta, e o brasileiro Raphael Cristian Moreira Lopes, com o sonho de se tornar jogador de futebol. No entanto, o desejo durou apenas o tempo dele desembarcar no país. Ao contrário do prometido, ninguém foi busca-lo no aeroporto e ele jamais assinaria com qualquer clube.

Diante da ilusão, o nigeriano percorreu cidades do interior de São Paulo, esqueceu o futebol, e só agora conseguiu legalizar o visto - que estava vencido – para continuar no Brasil. Hoje morador de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, Christopher tem contado com a ajuda dos amigos e Governo da Nigéria para realizar o sonho de seguir a seleção no Mundial. Ele já conseguiu ir à cinco jogos: Nigéria x Irã (Curitiba), Nigéria x Argentina (Porto Alegre), Holanda x Chile (São Paulo), Brasil x México (Fortaleza) e Inglaterra x Uruguai (São Paulo).
“Eu paguei R$ 130 apenas por um bilhete, o resto os meus amigos compraram para mim. Quanto às viagens, elas são de graça, porque o Governo da Nigéria paga para os torcedores aqui no Brasil”, disse ele em entrevista ao iG Esporte.
Pelos estádios pelos quais passou, Christopher fez sucesso. Tirou fotos com os torcedores de diversos países e registrou todos os momentos da partida. Durante a excursão foi privilegiado e conheceu alguns jogadores, como: Obi Mikel, Ogenyi Onazi, Peter Osaze Odemwingie, Joseph Yobo, Babatunde, Shola Ameobi e Victor Moses.
Sem a ambição de voltar a morar na Nigéria, Jackson Christopher agora quer é assistir o país dele fazer história diante dos franceses. Incentivo das arquibancadas é o que não vai faltar.

Alemanha e Argélia voltam a se encontrar após "Jogo da Vergonha" na Copa de 1982

Alemanha e Argélia voltam a se encontrar após "Jogo da Vergonha" na Copa de 1982


Alemães e argelinos se enfrentaram duas vezes na história, com duas vitórias africanas. Partida em 2014 vale vaga nas quartas

Potência do futebol mundial, a Alemanha já enfrentou 90 adversários em toda sua história. Desses, apenas sete nunca foram derrotados pelos germânicos, incluindo a Argélia, rival desta segunda-feira no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, em partida válida pelas oitavas de final da Copa do Mundo.
Além dos argelinos, a seleção alemã também nunca triunfou contra Costa do Marfim, Egito, Belarus, e ante as extintas Boêmia e Morávia, CEI (Comunidade dos Estados Independentes) e Alemanha Oriental.

Getty Images
Alemanha perdeu da Argélia na Copa de 1982
Após 32 anos, a Alemanha volta a encontrar a Argélia, algoz na Copa do Mundo de 1982, disputada na Espanha. As seleções ainda se enfrentaram em 1964, com os africanos também vencendo o amistoso por 2 a 0. No Mundial de 82, o triunfo argelino foi por 2 a 1, logo na estreia da competição.




Embora os africanos tenham vencido aquela partida em terras espanholas, eles acabaram sendo eliminados depois de uma vitória da Alemanha sobre a Áustria na última rodada do grupo, por 1 a 0. O resultado servia para classificar alemães e austríacos e, ao mesmo tempo, eliminar os argelinos.
O episódio ficou conhecido como "Jogo da Vergonha" (ou "Vergonha de Gijón", cidade onde aconteceu o duelo), já que logo após o gol da Alemanha, aos dez minutos do primeiro tempo, nenhuma seleção se arriscou no ataque, nenhuma outra oportunidade foi criada e o duelo ficou amarrado. Uma falta de interesse escancarado e que beneficiou os europeus.
Escalações
Getty Images
Götze deve voltar ao time alemão
Para a partida em Porto Alegre, o técnico Joachim Löw não poderá repetir a escalação que venceu os Estados Unidos da rodada final do grupo G, já que Lukas Podolski lesionou a coxa e é desfalque certo. Para a vaga, o comandante pode promover a volta de Götze ou colocar Klose no comando de ataque.

O zagueiro Boateng, que vem atuando como lateral direito, pode ser outra ausência, pois que ainda luta contra uma inflamação no joelho. Outra dúvida é no meio de campo. Löw deverá escolher entre Schweinsteiger e Khedira momentos antes do duelo.
Com todos os jogadores à disposição, a Argélia sonha em prolongar sua aventura no Brasil e em repetir a melhor campanha de um país africano em uma Copa do Mundo. Gana, em 2010, Senegal, em 2002, e Camarões, em 1990, chegaram às quartas de final.
Os argelinos depositam todas as esperanças no trio de ataque formado por Yacine Brahimi, Sofiane Feghouli e Abdelmoumene Djabou, jogadores rápidos e técnicos, que almejam mandar a Alemanha de volta para casa mais cedo.
FICHA TÉCNICA
ALEMANHA X ARGÉLIA
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 30 de junho de 2014, segunda-feira
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Brasil)
Assistentes: Marcelo Van Gasse (Brasil) e Emerson de Carvalho (Brasil)
ALEMANHA: Neuer, Boateng, Mertesacker, Hummels e Höwedes; Lahm, Schweinsteiger (Khedira), Kroos, Özil e Götze (Klose); Müller
Técnico: Joachim Löw
ARGÉLIA: M’Bolhi; Mandi, Belkalem, Halliche e Mesbah; Medjani, Bentaleb, Brahimi, Feghouli e Djabou; Slimani
Técnico: Vahid Halilhodzic

Seleções da copa do mundo e seus respectivos grupos

Seleções da copa do mundo e seus respectivos grupos


Chaveamento




A história de amor que fez de Suárez um dos maiores goleadores da atualidade

A história de amor que fez de Suárez um dos maiores goleadores da atualidade


Idolatrado pelas equipes que joga e odiado pelos adversários, o polêmico atacante uruguaio se transferiu para a Europa para cumprir uma promessa feita à namorada de infância

As Copas do Mundo, além dos momentos memoráveis que proporcionam por meio de seus duelos, costumam trazer à tona grandes histórias de seus principais personagens: os jogadores. Casos de superação de lesões, de perdas familiares e de adversidades sociais – como a infância na pobreza extrema ou em zonas de conflito armado – são apenas alguns exemplos de dramas vencidos por eles. Se a edição deste ano ainda não chegou ao fim, e mesmo que o Uruguai já tenha sido eliminado, um jogador desponta como inevitável aspirante à protagonista: Luis Suárez.
Quem analisa a carreira do atacante uruguaio de 27 anos, que mescla a genialidade de quem foi artilheiro e melhor jogador do último Campeonato Inglês e o destempero emocional de quem cumpriu 34 jogos de suspensão nos últimos quatro anos por mordidas nos rivais e ofensas racistas, e o atual momento vivido que vai desde a expulsão do Mundial à perda de patrocinadores, passando por uma suspensão de nove partidas pelo Uruguai e de quatro meses afastado do futebol devido à agressão ao zagueiro italiano Giorgio Chiellini, dificilmente acredita que um dos principais motivos para ele ter se tornado um grande jogador foi o amor.

Quando tinha apenas 15 anos, além de jogar nas categorias de base do Nacional, um dos principais clubes do Uruguai, o então garoto também cuidava de carros e varria as ruas de Montevidéu em troca de algum dinheiro que servia para ajudar a mãe em sua criação e na dos seis irmãos, uma vez que o pai os havia abandonado. A realidade difícil minava as expectativas do jovem, que passou a beber na época e a se envolver com más influências, até que em 2002 uma garota loira, de 13 anos, cruzou seu caminho: Sofía Balbi.
Suárez se encantou de imediato pela menina que vinha de uma família com melhores condições financeiras e o incentivou a não deixar os estudos e nem a desanimar com o futebol. A alegria, no entanto, não durou muito. Um ano depois, Sofía teve que se mudar com a família para Barcelona e o jogador, desolado, dessa vez chegou a deixar o futebol de lado. A internet, porém, permitiu que os jovens retomassem o contato e, aos 16 anos, Suárez prometeu à namorada que se tornaria um grande futebolista para poder viver na Europa e se casar com ela. O jogador, finalmente, havia encontrado a motivação decisiva para não mais hesitar em sua carreira.
Bastou uma temporada no time profissional do Nacional, para conseguir, já aos 19, transferir-se para a Europa, para o Groningen da Holanda, de onde viajou até a Espanha para pedir aos pais de Sofía que a deixassem morar com ele. Com a permissão concedida e a vida em casal, os gols do atacante, sempre dedicados à amada, não pararam de sair e o Ajax o contratou logo na temporada seguinte.
Ainda em 2007, foi convocado pela primeira vez para defender a seleção de seu país e deixou visível seu temperamento difícil ao ser expulso a cinco minutos do fim de um amistoso contra a Colômbia. Ficou por quatro anos em Amsterdã e, em 110 jogos, balançou as redes 83 vezes. Nesse meio tempo, os namorados de infância se casaram, Delfina, a primeira filha, nasceu, e ''Luisito'' se destacou na Copa do Mundo da África, o que fez com que o Liverpool desembolsasse 22,8 milhões de libras (60,8 milhões de reais na época) por seu passe. Em 2013, nasceria Benjamín, o segundo filho do casal.
Após quatro temporadas na Inglaterra, onde frequentemente é tratado de forma ríspida pela imprensa por conta de suas atitudes polêmicas e da fama de simular faltas, sua permanência no clube com o qual foi vice-campeão da temporada 2013/14 ainda é uma incógnita. O futuro do jogador pode ser o Barcelona ainda que, segundo a imprensa espanhola, o técnico do Liverpool Brendan Rodgers não esteja disposto a abrir mão de seu principal goleador e John Henry, proprietário do time, não queira perder dinheiro numa negociação cujos valores os catalães tentam abaixar ao oferecer alguns de seus atletas.
De todos os modos, a história de Suárez até aqui, como a de alguns outros jogadores que figuraram, numa mesmo nível, entre a adoração e a repulsa por suas condutas, tem um quê de cinematográfica, seja dentro ou fora do campo, e parece ganhar capítulos especiais em Copas do Mundo.
Se em 2010 ele praticamente classificou o Uruguai para as semifinais ao evitar um gol de Gana no último minuto da prorrogação com uma incomum defesa com as mãos, que lhe rendeu um cartão vermelho e a ausência na derrota ante a Holanda no jogo seguinte, nesta edição, com os dois gols salvadores feitos na partida contra os ingleses apenas 28 dias depois de uma cirurgia no joelho, seu papel não foi menos importante. Foi mais breve, e mais intenso, como não poderia deixar de ser com um jogador tão passional.

Mais direta e 'generosa', Colômbia supera Brasil em pontos e gols

Mais direta e 'generosa', Colômbia supera Brasil em pontos e gols



Se ao final da partida de sexta-feira, no Castelão, o retrospecto de Brasil e Colômbia na Copa do Mundo de 2014 será meramente resíduo estatístico, o desempenho dos adversários de Neymar & cia. na luta por uma vaga nas semifinais mostra um time mais direto e que usa da generosidade uma arma:  com metade dos chutes a gol que o Brasil dá e abrindo mão da posse de bola, a Colômbia pôs mais vezes a bola na rede e registrou 100% de aproveitamento em pontos nos quatro jogos que fez até agora.
De acordo com as medições da Fifa, as 32 seleções participantes do Mundial precisaram, em média, de 9,3 chutes na direção do gol para conseguir mexer no placar. Mas o time de James Rodriguez anotou 11 gols em 33, o que equivale a dizer que precisa de menos da metade das tentativas para chegar ao objetivo primordial do futebol. O Brasil, com 8 gols após 48 tentativas, tem índice de 8,8, isso apesar de ser o time com mais chutes a gol em todo o torneio - 70 contra 46 dos colombianos.
Os dois times, no entanto, apresentam percentual semelhante de acerto nos passes (74% para o Brasil e 72% para os colombianos), embora a equipe de Luiz Felipe Scolari tenha um total de 2102 passes contra 1700 dos vizinhos do norte. E o levantamento estatístico da Fifa mostra ainda que, pelo menos até o momento, a Colômbia também é mais econômica e eficiente na exploração dos cruzamentos: embora tenha cruzado a bola 45 vezes, bem menos que os 100 do Brasil, ela completou 33% das ações contra 27% do Brasil.


E o mapeamento das ações colombianas mostra que as jogadas pelo lado esquerdo da defesa adversária são as mais populares até agora – justamente o setor em que Marcelo e Hulk tanto tiveram problemas contra o Chile.

Diferentemente do time de Jorge Sampaoli, porém, a equipe de José Pekerman é mais generosa com a posse de bola: a Colômbia tem média de posse de bola de 47,5% e apenas em uma partida, o duelo sul-americano com o Uruguai pelas oitavas de final, o time teve mais domínio que o adversário – um dado surpreendente se levado em conta que Grécia, Costa do Marfim e Japão foram adversários colombianos na primeira fase.
Penetração parece ser mais importante que ritmo para Pekerman. No entanto, o estilo direto também deixa a Colômbia exposta. Ao mesmo tempo em que levou apenas dois gols nas quatro partidas, um a menos que o Brasil, os colombianos precisaram contar bem mais com seu goleiro, David Ospina, que teve de fazer 18 defesas até agora. O triplo do registrado por Júlio César, revigorado após a atuação contra o Chile -segura no tempo normal e excelente nos pênaltis.

Chegou a hora da 'Copa das Copas' conhecer o velho Felipão

Chegou a hora da 'Copa das Copas' conhecer o velho Felipão


O velho Felipão está de volta. O técnico rei de mata-mata, desconfiado, que trata os rivais como inimigos e aposta no vale tudo para vencer diz ter ressurgido. Ao menos é o que ele prometeu após a classificação contra o Chile, no último sábado, após um enxurrada de lágrimas dos seus jogadores em campo. Na entrevista coletiva no Mineirão, o comandante da seleção brasileira levantou a voz e mandou um recado.
"Estamos sendo muito cavalheiros, muito educados com os estrangeiros. Falei isso com os jogadores no vestiário. Está na hora de mudar um pouco o nosso discurso. Não devemos ser apedrejados por técnicos, jogadores e imprensa estrangeira. Está na hora de eu voltar um pouco ao meu estilo: ser agressivo. Não estou conseguindo aguentar mais", disse o técnico.
A declaração soou como planejada pelo técnico, já que a pergunta feita por um jornalista sueco era sobre a atmosfera vivida pela seleção no Mineirão e sobre o risco que Scolari passou de ser eliminado precocemente na Copa.
Quem conhece bem Felipão acha que a mudança prometida faz parte de uma estratégia, uma mensagem aos jogadores. Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, ex-presidente do Grêmio e amigo do técnico, conviveu com ele na década de 1990 no clube gaúcho. Cacalo acha que o comandante da seleção está tentando mexer com um time que mostra sinais de insegurança.
"Eu não acho que ele vai mudar estilo. Eu vejo como um discurso público para mandar recado aos jogadores. Ele nunca afrouxou. Está tentando motivar o time", disse. "Não vejo o estilo dele como agressivo. A palavra que melhor descreve o jeito Felipão é irresignação. Não se entregar jamais. Ele é bom estrategista, mas é o maior comunicador com os jogadores que eu já vi. E está precisando atuar assim. O time parece inseguro", completou.
A primeira reação mais exaltada de Felipão durante a Copa do Mundo aconteceu após a estreia do time, na vitória de 3 a 1 sobre a Croácia. O pênalti marcado pelo juiz em Fred foi questionado pela imprensa internacional. O técnico se irritou e vazou informações de que havia um complô contra o Brasil.
A estratégia de procurar e apontar para um "inimigo", usada em toda a carreira do técnico como forma de motivar seus jogadores, estava armada novamente. Desde então, Felipão passou a marcar e citar todos os lances em que acredita que o seu time foi prejudicado.
O segundo alvo foi o técnico holandês Louis Van Gaal. Sem citar o nome do treinador, mandou indiretas quatro vezes na entrevista coletiva prévia ao jogo contra Camarões. Tudo porque o europeu disse que o Brasil era favorecido por jogar depois do grupo B, o que lhe dava a chance de poder escolher o rival da próxima fase.
"Ele é burro ou mal-intencionado ao falar isso", disparou Felipão, que nem tinha sido questionado sobre as declarações do holandês.
Volta ao passado
A carreira de Felipão é marcada por títulos e algumas escorregadas no fair play. Um dos casos mais marcantes na trajetória do técnico foi uma fala dele com seus atletas no Palmeiras antes de um clássico contra o Corinthians, pela Libertadores de 2000. A conversa em que o ele orientava seus jogadores sobre como agir com Edilson, então atacante corintiano, foi captada pelo microfone da TV Globo.
"Cadê a malandragem de vocês? Nunca aprendera, nada na vida? Tu sabe que ele é malandro, espeto e tal, mas é covarde. C..., cafajeste. Eu tenho um time rodado, experiente, mas que na hora do bem bom não sabe dar um pontapé, não sabe dar um cascudo, irritar o cara", gritou Scolari.
A divulgação da conversa fez os jogadores do Palmeiras, sob orientação de Scolari, não falarem mais com a imprensa até a partida. O clima tenso deu resultado. Depois de perder por 4 a 3 a primeira partida, os palmeirenses fizeram 3 a 2 na segunda e venceram na disputa de pênaltis.
O episódio está longe de ser isolado na história do treinador. Em 1996, antes da decisão do Campeonato Brasileiro, Felipão fez o lateral Arce andar com uma perna engessada na frente de jornalistas. A ideia era criar uma dúvida na comissão técnica da Portuguesa. Era um engodo do técnico, e o paraguaio jogou normalmente na partida que deu o título ao Grêmio, então comandado pelo técnico.
Em Portugal, Felipão também aprontou das suas. Logo que chegou, entrou em atrito com o presidente do Porto, queixoso de que seu clube emplacava poucos jogadores na seleção portuguesa que estava sob o comando do treinador. Em 2007, já consagrado no país, ele acertou um soco no sérvio Dragutinovic durante uma partida, o que lhe valeu uma suspensão da Uefa.
Estilo tem origem em "guru"
Uma pergunta para Felipão sobre quem é a sua maior referência profissional invariavelmente virá com o nome de Carlos Froner como resposta. O "capitão", como era conhecido, foi técnico de Felipão na década de 1970. Fez carreira no Rio Grande do Sul e chegou a ter uma passagem rápida no Flamengo de um então novato chamado Zico.
Quem conheceu Froner costuma dizer que, comparado com ele, Felipão é um moderado. Bronco, às vezes rude e boca suja, mas vencedor e muito querido pelos seus jogadores, são as descrições ouvidas pelo UOL Esporte por pessoas que conviveram com o guru de Scolari.
No livro "Alma do Penta", sobre a conquista de 2002, o jornalista Ruy Carlos Ostermann relata que Froner usava um tabuleiro onde cada jogador era representado por um cabo de vassoura. Era comum que, no meio da preleção, ele derrubasse um dos cabos para assustar o jogador em questão, dizendo: "Bandido, tu já estás te entregando!". Era o jeito dele de chamar a atenção de um atleta mais preguiçoso.
"Ele era um cara que tinha aquela coisa de linha dura, mas ao mesmo tempo um coração maior que tudo", disse Valdir Espinosa, que foi comandado pelo técnico no Grêmio. "Era um chefe excepcional, apesar de ser exigente", conclui.

5 bobagens científicas que já apareceram no cinema



5 bobagens científicas que já apareceram no cinema

5 bobagens científicas que já apareceram no cinema
Na maioria dos filmes atuais que envolvem ciências como física e química, além da biologia, muitos profissionais dessas áreas são envolvidos na produção para dar mais veracidade às cenas e em toda a trama.

Por exemplo, na animação Procurando Nemo, biólogos marinhos avaliaram diversos aspectos do oceano criado e precisaram fazer vários ajustes, retirando algumas espécies de corais que não seriam viáveis na região em que os peixinhos do filme viviam. Tudo para que não haja nenhuma discrepância mais gritante com a realidade (exceto em filmes realmente mais ficcionais e fantasiosos).
Youtube
Afinal, o visual do fundo do mar visto na animação citada acima pode ter sido o primeiro vislumbre desse ambiente que uma criança teve, antes mesmo das primeiras aulas de biologia.

Da mesma forma, o mais próximo que uma pessoa pode chegar a um laboratório de astrofísica no seu tempo de vida talvez seja assistindo a Jane Foster, uma cientista astrofísica interpretada pela atriz Natalie Portman no filme do super-herói Thor. Assim, espera-se ver alguns equipamentos típicos de um laboratório dessa área ou ouvir a atriz utilizando terminologias corretas, não é verdade?

O que diz a comunidade científica

De acordo com o site Smithsonian, a Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS) recentemente promoveu a "Hollywood & Science", uma conferência virtual focada na importância de se ter cientistas e diretores cinematográficos trabalhando juntos.

David Kirby, um conferencista professor de comunicação da ciência na Universidade de Manchester, da Inglaterra, e autor de “Jalecos em Hollywood: Ciência, Cientistas e Cinema”, iniciou a sessão de uma hora com uma apresentação sobre a história do aconselhamento da ciência na indústria cinematográfica.
Desde os anos 1920 e 1930, os cineastas têm recrutado cientistas para ler e avaliar roteiros, para estarem presentes nos sets de filmagens e para fornecer seus pareceres durante a produção.

Segundo o outro palestrante da conferência, Kevin Grazier — um cientista da NASA e conselheiro da série de ficção científica Falling Skies e do filme Gravidade—, os diretores e produtores querem que os espectadores sintam que a produção seja baseada na ciência e que seja plausível.

A ficção científica tem um pouco de ciência e um pouco de ficção, naturalmente. "Então, você tem que lembrar que o objetivo não é fazer com que tudo seja perfeito, necessariamente. Mas é preciso fazer o mais correto que você possa para contar uma boa e convincente história", disse Grazier ao Smithsonian.

No entanto, muitas vezes, os produtores e diretores escorregam nos conhecimentos científicos e alguns erros acabam fazendo parte de muitos filmes. Abaixo você confere alguns citados pelo especialista David Kirby em conjunto com outros cientistas:

1 – Armagedom (1998)

I don´t wanna close my eyes / I don´t wanna fall asleep /´Cause I´d miss you, babe / And I don´t wanna miss a thing... É impossível pensar nesse filme e não se lembrar da trilha sonora marcada pela música do Aerosmith, não é verdade? Porém, além disso, tem muita gente que se recorda dessa produção com um tanto de incredibilidade.
O diretor de Armagedom, Michael Bay, consultou a NASA neste filme apocalíptico estrelado por Bruce Willis e Ben Affleck. "Todas as naves espaciais são ótimas. Eles filmaram cenas no interior do Centro Espacial Kennedy, aquelas são excelentes. Mas o cenário em torno do asteroide é bastante ridículo", afirmou o especialista David Kirby ao Smithsonian.  
No filme, um cientista da NASA, interpretado por Billy Bob Thornton, informa o presidente dos Estados Unidos que um asteroide "do tamanho do Texas" vai colidir com a Terra em 18 dias. "Essa linha de diálogo é uma loucura. Qualquer astrônomo diria, se existisse um asteroide do tamanho do Texas se aproximando, que teria sido visto provavelmente anos antes", explica Kirby.
International Business Times
E ainda tem mais escracho vindo dos cientistas para o lado de Armagedom. Em uma revisão crítica publicada na revista Nature, Kevin Zahnle, do Centro de Pesquisa Ames da NASA em Mountain View, na Califórnia, debateu sobre esses tipos de filmes (incluindo também Impacto Profundo). Sobre o Armagedom, ele disse:

A ciência do Armagedom é simplesmente ridícula. Algumas rapidinhas: (1) apenas os três maiores asteroides podem ser descritos como "do tamanho do Texas"; (2) aos 18 dias antes do impacto, um asteroide do tamanho do Texas seria tão brilhante como as estrelas do cinturão de Orion, mas ele não é descoberto até então; (3) a energia necessária para dividir o asteroide do tamanho do Texas seria de 10 bilhões de megatoneladas, cerca de um milhão a mais do que os arsenais nucleares mundiais; e (4) uma broca que fura cerca de 250 metros não parece ser muito em comparação com a vastidão do Texas.
O assessor científico do filme Ivan Bekey tentou convencer Bay a mudar tanto o tamanho do asteroide quanto a estimativa de tempo para o seu impacto sobre a Terra, mas o diretor se recusou. "Não acho que o público iria acreditar que algo de cinco ou seis quilômetros de comprimento poderia aniquilar a Terra", disse Bay, de acordo com as notas de produção.
Além dessas afirmações, um grupo de estudantes de pós-graduação em física da Universidade de Leicester revelou mais uns “buracos” na trama do filme. Segundo as suas estimativas, o personagem de Bruce Willis teria a necessidade de detonar uma bomba pelo menos um bilhão de vezes mais forte que o "Big Ivan" (a maior bomba já detonada na Terra) no núcleo do asteroide, a fim de dividi-lo para jogar as suas metades para mais longe do planeta. E mais, ele teria sido obrigado a acionar a bomba consideravelmente mais cedo também.

2 – 2012 (2009)

Em 2012, terremotos, erupções vulcânicas e tsunamis assolam a Terra. Certamente, os roteiristas tiveram o calendário maia em mente, que acaba em 2012, prenunciando o apocalipse. Mas eles também tentaram explicar cientificamente a onda de desastres naturais.
No enredo, um astrofísico da Índia descobre que uma enorme tempestade solar está causando o aumento da temperatura do núcleo da Terra por ação dos neutrinos, que passam a se comportar de forma prejudicial. Com um olhar de horror em seu rosto, o personagem afirma que os neutrinos estão em mutação. "Isso simplesmente não faz qualquer sentido", disse Kirby.
Segundo Philip Yam, do Scientific American, os cientistas afirmam que se os neutrinos se alterassem dessa forma devido a um ciclo solar intenso e aquecessem as partículas do tão sólido núcleo terrestre, elas simplesmente torrariam de vez a superfície da Terra, sem nem chance de acontecimento para os desastres que permearam o filme.

3 – O Núcleo – Missão ao Centro da Terra (2003)

Josh Keyes, geofísico interpretado pelo ator Aaron Eckhart, descobre a origem de uma série de ocorrências esquisitas – aves perdendo sua capacidade de voar, o colapso da ponte Golden Gate e marca-passos das pessoas parando simultaneamente.

Ele e seu colega Conrad Zimsky (Stanley Tucci) chegaram à conclusão que o “núcleo da Terra parou de girar" e, para fazê-lo girar de novo, eles deveriam descer ao centro do planeta com um “superperfurador” para acionar alguns explosivos. "Aquele filme foi totalmente limado pelos cientistas", disse Kirby, demonstrando o total desprezo dos especialistas com a teoria da produção.

4 –  Volcano – A Fúria (1997)

Um vulcão entra em erupção em Los Angeles? Segundo Kirby, o filme deixou os cientistas malucos. Quando perguntado sobre a plausibilidade do cenário, Ronald Charpentier, um geólogo do Serviço Geológico dos EUA, escreveu: "Os vulcões estão localizados onde há uma fonte de magma... Los Angeles e todo o sul da Califórnia podem ter um grande potencial para terremotos, mas são provavelmente seguros de vulcões por um tempo".

De acordo com as informações de Kirby, os produtores deram o roteiro para Egill Hauksson, um sismólogo do Instituto de Tecnologia da Califórnia, para análise. Hauksson o leu imediatamente, mas insistiu que o Instituto não fosse associado com o filme.

5 – O Sexto Dia (2000)

Adam Gibson, um homem de família interpretado por Arnold Schwarzenegger, é clonado, e parte para uma missão para descobrir quem foi o responsável. Segundo Kirby, o grande problema é como o filme retrata a clonagem.

"A ideia de clones com memórias totalmente formadas é muito louca. Isso é uma fantasia total. Quando um organismo é clonado, seu clone não tem a mesma idade e sua mente não é uma cópia carbono da original", diz ele.
* * *
E você, leitor, se lembra de mais um filme em que as falhas científicas foram muito óbvias e até bizarras? Conte para nós!

8 unidades de medida pra lá de malucas [infográfico]

8 unidades de medida pra lá de malucas [infográfico]

Conheça a seguir uma seleção de medidas de “brincadeirinha” criadas por cientistas bem humorados


8 unidades de medida pra lá de malucas [infográfico]

Como você acabou de ver no infográfico acima, existem muito mais unidades de medida por aí do que as nossas velhas conhecidas, como é o caso do metro, da polegada, dos segundos etc. No entanto — e por incrível que pareça! —, apesar de algumas serem bem conhecidas, elas foram inventadas por cientistas (especialmente físicos e matemáticos) bem humorados que se basearam em aspectos do cotidiano e regras matemáticas reais para criar essas piadinhas malucas!

sábado, 28 de junho de 2014

Os 10 melhores filmes da história do cinema, segundo Francis Ford Coppola

Os 10 melhores filmes da história do cinema, segundo Francis Ford Coppola





Dando sequência a enquete promovida pelo British Film Institute sobre os melhores filmes de todos os tempos, o diretor de “O Poderoso Chefão”, “Apocalypse Now” e “O Selvagem da Motocicleta”, o produtor, roteirista e cineasta norte-americano Francis Ford Coppola — indicado 14 vezes ao Oscar e 5 vezes a Palma de Ouro de Cannes e aclamado internacionalmente por dirigir a trilogia “The Godfather”— elegeu aqueles que seriam os maiores filmes da história do cinema e sua principais influências. A lista contempla filmes realizados entre 1927 e 1983 e traz os diretores F. W. Murnau, William Wyler, Stanley Donen, Gene Kelly, Federico Fellini, Andrzej Wajda, Billy Wilder, Akira Kurosawa e Martin Scorsese.

1. Aurora — Sunrise (F. W. Murnau, 1927)

2. Os Melhores Anos de Nossas Vidas — The Best Years of Our Lives (William Wyler, 1946)

3. Cantando na Chuva — Singin’ in the Rain (Stanley Donen/Gene Kelly, 1951)

4. Os Boas-Vidas — I Vitelloni (Federico Fellini, 1953)

5. Cinzas e Diamantes — Ashes and Diamonds (Andrzej Wajda, 1958)

6. Se Meu Apartamento Falasse — The Apartment (Billy Wilder, 1960)

7. Homem Mau Dorme Bem — The Bad Sleep Well (Akira Kurosawa, 1960)

8. Yojimbo: o Guarda-Costas — Yojimbo (Akira Kurosawa, 1961)

9. Touro Indomável — Raging Bull (Martin Scorsese, 1980)

10. O Rei da Comédia — The King of Comedy (Martin Scorsese, 1983)

Os 36 photobombs mais engraçados de todos os tempos

Os 36 photobombs mais engraçados de todos os tempos











































































































sexta-feira, 27 de junho de 2014

Investir em conhecimento gera os melhores dividendos!

Investir em conhecimento gera os melhores dividendos!


O título deste post pertence ao cientista Benjamin Franklin e tem tudo a ver com o tema que abordaremos hoje: educação financeira. 


curso investimentos

Para uma pessoa se formar em medicina é necessário estudar por 5 anos. Depois ainda é preciso fazer residência por mais um ano e pelo menos mais 2 de especialização.
Um advogado estuda por 5 anos para tirar o diploma de bacharel de direito e tem que estudar para passar no exame da OAB. Depois, se ele quiser se especializar em um determinado assunto, como direito criminal, é necessário pelo menos mais 2 anos.
Um jornalista estuda por 4 anos para tirar seu diploma. E para se especializar em uma determinada área ou ele faz uma nova faculdade ou estuda pelo menos mais 2 anos.
Como podemos ver, em qualquer profissão é necessário estudar no mínimo 6 anos. Mas por que quando vamos quando falamos de dinheiro e mercado financeiro não nos preparamos também?
Isso não quer dizer que você precisa fazer a faculdade de economia para lidar com investimentos,por exemplo, mas é imprescindível que você saiba como funciona o mercado. E hoje o acesso à informação está a um clique de você.
Existem vários cursos, vídeos, palestras, EAD, DVD, sites, blogs e livros que você consultar antes de operar. E melhor ainda, gratuitamente.
Podemos começar citando o próprio site da Bovespa - www.bmfbovespa.com.br/ - onde você pode encontrar vários cursos e palestras sobre o mercado.
Também temos o canal do André Moraes - www.youtube.com/user/tradeaovivodobrasil - onde estão disponíveis palestras completas sobre o mercado, principalmente o de ações, além de vários estudos.
O site Bastter.com - www.bastter.com/ - é uma das maiores referências quando o assunto é mercado de opções, onde você terá acesso a várias informações para quem opera. Além de ter material e fórum sobre mercado de ações também.
Já para quem está procurando renda fixa, o site do Tesouro Direto -www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto - é a melhor refência para se informar sobre esse investimento que tem sido tão falado ultimamente.
Se você quer dicas sobre finanças pessoais de um jeito bem didático, dá uma olhada no site do Dinheirama http://dinheirama.com/  e também no site do Gustavo Cerbasi onde você encontra artigos e vídeos do mestre em educação financeira www.maisdinheiro.com.br
Agora quem quer ficar por dentro das melhores notícias do mercado, pode acessar o blog da Mara Luquet - http://g1.globo.com/jornal-da-globo/MaraLuquet.html
E não podemos deixar de fora a página da Rico - http://www.rico.com.vc/cursos - onde você terá acesso a nossa agenda de palestras e cursos, além de acesso a nossa loja virtual, onde você poderá comprar seu livro ou DVD de maneira simples e direta. E finalmente, não deixe de acessar esse blog. ;)
Lembre-se sempre que conhecimento é seu maior investimento. E para enfrentar se dar bem no mercado, ele será seu melhor aliado.

Comments System

Disqus Shortname